segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

DA BIBLIOTECA PARA O MUNDO - Antologia Eclipse Vital

 

O livro que vamos recomendar em nossa sessão de hoje é uma Antologia Poética que está disponível para venda no formato físico ou e-book no site clube de autores www.clubedeautores, trata-se da Antologia Eclipse Vital, volume I, que tem a participação dos pedreirenses: Marcus Krause, Elisa Lago e Carlos Martins. 


A antologia possui poetas de várias partes do Brasil e tem como organizador Bruno Margoni. Ter em uma única Antologia de nivel nacional 3 representantes da terra de João do Vale é uma demonstração da grandeza e riqueza que tem a literatura pedreirense. 


Na Antologia Marcus Krause contribui com 3 lindos versos: Em memória, Escola Digna e Um Novo Dia. 

Elisa Lago participa com as poesias: Sintonia, Sou Poesia e Brindando. 

Carlos Martins dá o brilho com o poema Companheirismo e duas crônicas: O Boteco Ficou Chato e Coisas de Interior.


Para conhecer as poesias dos ilustres poetas nesta Antologia, acesse o link acima e adquira seu exemplar.   


      

domingo, 30 de janeiro de 2022

A cada amanhecer

A cada amanhecer 

Vejo as aves a voar 

Vejo o céu a brilhar 

Vejo o dia raiar 

E a esperança renascer 


A cada amanhecer 

Nossa fé se fortalece 

O amor reaquece 

A força restabelece 

Renovando nosso ser 


A cada amanhecer 

Tudo se transforma

De alegria o coração transborda

O choro vira riso 

E algo novo há de acontecer


Marcus Krause 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

PALINHA DA SEMANA - ÊXODO IMAGINÁRIO

Na nossa sessão PALINHA DA SEMANA vamos apresentar ao leitor a poesia ÊXODO IMAGINÁRIO de autoria do poeta Joaquim Filho, publicada no livro Reminiscências, na página 168. 

Nesta sessão, nosso objetivo é apresentar trechos de livros, poesias e citações de escritores pedreirenses, dando uma "palinha ao leitor" que poderá despertar maior interesse em conhecer a obra por completa. Então, chega de conversa e vamos de poesia!   


ÊXODO IMAGINÁRIO 

Vou pegar o barquinho da tela 

e fazer uma viagem 

na minha imaginação.

Não vou levar a saudade, 

a solidão,

a paixão.

Só vou levar o meu amor 

no meu coração 

nessa longa viagem de ilusão.

Pedreiras ( MA) 27/12/1996

(Cantinho) 

Autoria: Joaquim Filho

Livro Reminiscências   

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Pedreiras, suas ruas nos inspiram





Pedreiras

Suas ruas, becos e avenidas

Dão brilho aos nossos versos

Encantam nossos visitantes

Inspiram nossos artistas

Acolhem aos retirantes 

 

Pedreiras

Suas ruas inspiram o poeta

Na prosa

Na rima

No verso

 

Dão vida aos desenhos do artista plástico 

Em cada traço

Em cada cor

Em cada tela

 

Encantam na voz do trovador e dão

O ritmo

O tom

E a melodia

 

E iluminam o compositor

Em cada coro

Cada refrão

Cada estrofe

Marcus Krause 

domingo, 23 de janeiro de 2022

DA BIBLIOTECA PARA O MUNDO - Dicionário Histórico de Pedreiras



Você sabe o significado de Manivela, Cocalinho, Faixa do Peba e Intendentes? São palavras que fazem parte do contexto histórico da cidade de Pedreiras e estão elencadas no livro "Dicionário Histórico de Pedreiras", do escritor, poeta e historiador Filemon Krause. 

Muitas literaturas pedreirenses apresentam fatos que fizeram parte da formação do nosso povo, figuras lendárias, personagens folclóricos e muitas informações de grande relevância. Filemon Krause é um dos escritores pedreirenses que tem diversas produções literárias que contam grande parte da história de nossa Princesa do Mearim. 

No seu livro Dicionário Folclórico de Pedreiras, o historiador aprensenta centenas de palavras que fazem ou fizeram parte do linguajar genuinamente pedreirense, palavras que só quem nasceu em Pedreiras sabe o significado, muitas delas são desconhecidas da geração atual. Não podemos deixar no esquecimento fatos que fizeram parte da história de nossos pais ou avós, razão pela qual é de suma importância termos um exemplar deste livro em nossa estante. Então quer saber o significado destas e de outras centenas de palavras é só se deleitar no livro Dicionário Histórico de Pedreiras, por meio da biblioteca pública municipal ou com o autor do livro, Filemon Krause, residente na Avenida Marly Boueres, bairro Mutirão.   

Aos professores, sugerimos a utilização do livro em sala de aula, por ser uma riquíssima fonte de informações sobre nossa história local, assim muitos fatos históricos serão mantidos vivos na memoria de todos os pedreirenses. 

O livro Dicionário Histórico de Pedreiras está disponível para os leitores na Biblioteca Pública Municipal Benedito Leite, em Pedreiras. 

Valorize a literatura pedreirense! 

Você professor, promova trabalhos escolares tendo como fontes livros de escritores pedreirenses! 

Leia ! 

Compartilhe ! 

Divulgue! 

É de Pedreiras, é nosso !     

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Na minha infância



 Na minha infância, quando computadores ainda não existiam

Crianças corriam e brincavam pelas ruas noite e dia:

pula corda, esconde-esconde, cai no poço e amarelinha.

 

Naquela época carteira de cigarros viravam dinheiro,

Raios de bicicleta e latas de sardinha viravam brinquedos.

Todos sentavam se na calçada e começava a brincadeira;

Dizia o colega: “- vamos jogar?”

 

Então os dados em uma lata começavam a balançar

Ali iniciava o jogo e não adiantava choro

As apostas eram feitas e não tinha hora para parar

Carlton, Hollyhood, Californya e Malboro

 

Ah! como eu me lembro que saíamos de baladeira na mão

Pedras de mamonas e “barro liguento” assim era aquele momento

Andávamos a pés rumo a Santa Emilia, Sitio Novo ou Centro do Julião

Muitas vezes descalço ou de havaianas, que se quebravam durante o movimento.

 

Para evitar uma “taca” ao dizer que a havaiana quebrou

O jeito era improvisar um prego na ponta do cabresto

No lugar onde desmantelou.

 

 

Na minha infância raio de bicicleta virava brinquedo

Uma marca de triangulo se riscava no chão

Dobrávamos sua ponta para facilitar o manuseio

Quem acerva no centro era o campeão.

 

Bom mesmo era brincar de cai no poço

E com o colega combinar

Essa hora era um alvoroço

Um beijo e um abraço na pessoa escolhida ia dar.

 

Nossa infância foi assim: Jogar petecas, rodar peão, empinar pipas e amarelinha

Pula corda e passa anel, urubusca e bandeirinha.

 

À pés ou de bicicleta na escola Olindina tínhamos que chegar

Uma escola de muitas filas: fila pra entrar, fila pra lanchar,

até filas para conseguir se matricular.

 

Quem no São Francisco nunca estudou?

Não sabe o que era encerrar um horário ao som do sino do Alberto

E nos horários vagos ter como professora a ilustre dona Aldenora

Na ida pra casa, no ônibus escolar íamos chegar

Seu Medeiros, o motoristas, é quem ia nos levar.

 

Na minha infância muita coisa tem pra se contar

Mas por hora nestes versos é o que tenho a relatar.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Troféu revelação 2021 AIAP



 Sempre que plantamos alguma coisa, nossa expectativa, natural, é colher frutos. 2021 foi um ano de muitas produções literárias, lançamento de obras, participação em antologias poéticas de âmbito nacional, e algumas premiações internacionais, como o prêmio Condor de Oro, do México e finalista do prêmio Direitos humanos na Educação da Organização dos Estados Ibero-americanos. Desta feita, sinto me honrado por ter meu nome incluso na lista dos artistas e poetas que serão agraciados com o troféu  destaque 2021 da Academia Intercontinental de Artistas e Poetas -AIAP. 

A cerimônia será no dia 20 de fevereiro por videoconferência com poetas de Portugal, Sérvia, Croácia, El Salvador, México e do Equador e Brasil. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Salve a literatura Pedreirense!



Pedreiras é terra onde a literatura e a cultura afloram dia e noite, onde as letras fazem seus traços pelas ruas, becos e avenidas, transformando tudo em verso, música e poesia. 

Pedreiras mais uma vez é destaque nacional, desta feita por ter 2 nomes da nossa literatura dentre finalistas do Prêmio Reflexo literário, que escolhe entre diversas categorias as referências literárias do nosso país. 

Na categoria Poesia estão finalistas os livros:   Pedreiras:Uma Rua, Um Poema, do escritor Marcus Krause e Alvorada Poética, do escritor Carlos Martins

Todos os finalistas poderão receber votos em votação aberta ao público, via formulário Google forms. Os vencedores serão anunciados em abril de 2022.

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Pé na Estrada

 

Todo ser humano sempre almeja a chamada “viagem dos sonhos”, ir bem longe, curtir a praia, o mar, o sol, campos verdejantes, lugares nunca frequentados, pontos turísticos, à casa de um amigo distante, um parente ou mesmo simplesmente para sair da rotina diária.

Somos seres dotados de sentimentos e emoções, razão pela qual devemos dedicar parte da nossa vida a cultivar momentos que nos deem prazer, nos regozijem, nos motivem e que sejam como verdadeiros combustíveis para encararmos a jornada da vida que teremos pela frente.

Assim coloquei o pé na estrada para usufruir das nossas férias, às quais todo trabalhador tem direito, jornada esta que teve inicio no segundo dia do ano 2022, quase ao findar da aurora. Em família, eu, minha esposa Jocilane e meu filho Lael, saímos rumo ao Estado onde muitos dos primeiros fatos históricos do Novo Mundo ocorreram, Pernambuco.

Logo ao cair do dia já estávamos transpassando as terras piauienses, via BR-316, passando pela capital Teresina, com sua peculiar temperatura elevada. Seguindo nosso caminho, após trafegar pelas rodovias do Piauí, chegamos ao Estado do Ceará, onde demos uma parada na cidade de Serra Talhada, para descanso, a fim de seguir viagem no dia seguinte, evitando o cansaço e sono, que poderiam comprometer toda a viagem.  Durante esse “pit stop”, nos acomodamos em um confortável hotel da cidade e à noite visitamos o Shopping Serra Talhada para fazer uma refeição e então repousar.

No “cantar do galo” zarpamos novamente, já esperançosos de chegar ao nosso destino naquele mesmo dia. Começamos a trafegar pelas estradas do sertão e passamos a observar uma vegetação seca , casas com cisternas e sistemas de coleta de água da chuva, às margens da rodovia. Chegamos à capital pernambucana por volta do meio dia, mais alguns quilômetros  à frente adentramos em território da turística cidade de Porto de Galinhas, como é popularmente conhecida, sendo sei verdadeiro nome Ipojuca, um dos destinos mais visitados no litoral brasileiro.

Ao pisar naquele local, parecia um sonho, a vontade era de ir logo à procura do letreiro da cidade para registrar uma foto e postar nas redes sociais, assim o fizemos, [risos]. Após estacionar o veículo no centro, fomos à pés pelo calçadão, contemplando as diversas lojas de artesanatos e souvenires lá existentes. Em um dos restaurantes do calçadão demos uma parada para o almoço. O desejo por conhecer cada loja daquele calçadão era grande, que mal concluímos a refeição que continuamos “batendo pernas”, a fim de comprarmos  algumas lembranças logo de cara.

Compramos alguns chaveiros personalizados e outras “bugigangas” e partimos então para fazer nosso “check in” no hostel “Che Lagarto”, uma rede de hotéis presente em várias capitais brasileiras, localizado na Praça 11 de Porto de Galinhas. A arquitetura urbanística da cidade é formada por muitas praças, onde ao redor delas ficam situadas diversas pousadas e residências. Por volta das 13 horas, deixamos as malas no hotel e logo fomos de pés para conhecermos a praia, que fica a algumas centenas de metros do local. Não pudemos presenciar o melhor que aquela paisagem tem a oferecer, pois a em razão da alteração da maré o horário já não era propício. Aproveitamos o restante da tarde e fomos ao quarto tirar um cochilo, para novamente retornar ao centro e conhecer os atrativos locais, pois no período noturno a cidade também é muito movimentada.

No dia seguinte contratamos uma agência de turismo para nos levar aos tradicionais passeios. Seguimos rumo ao Cabo de Santo Agostinho, lugar maravilhoso e histórico, com uma vista esplendorosa, que proporciona fotos magníficas. No local também fica a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, que ao lado abriga ruínas do convento das Carmelitas. No “tour” também conhecemos outras praias desta feita, conduzidos por uma embarcação conhecida como Catamarã. Algumas paradas no trajeto para conhecer exuberantes recifes de corais, com seus paredões de rochas que parecem não ter fim, onde também é possível contemplar  muitos peixes coloridos à nadar pelas águas límpidas que ficam acumuladas nos recifes. 

Já no terceiro dia um novo passeio, agora pela praia de Muro Alto, outro ponto turístico daquela cidade. O local é conhecido assim em razão de um verdadeiro paredão existente a certa distancia da praia formando uma verdadeira piscina natural que atrai os turistas para banho e passeios de caiaques. Neste lugar muitas pessoas realizam mergulhos para vislumbrar os peixes e demais vidas marítimas. Já no quarto dia como não podia faltar, pegamos a estrada rumo ao Caribe nordestino, as praias de Maragogi, vizinho estado de Alagoas. Uma manhã de muito sol e muitas fotos, para não perder o costume. [risos] Mais um passeio de caiaque, alguns mergulhos naquele paraíso, contemplando as piscinas naturais, onde a água bate no joelho á quilômetros da costa, algo de impressionar, uma verdadeira obra de arte feita pelo nosso criador celeste, Deus.

Enfim, chega o quarto dia e é hora de deixamos o lugar e partirmos para a capital pernambucana Recife, onde nos hospedamos mais dois dias em um hotel na famosa Praia de Boa Viagem, cantada em várias canções. Alguns passeios pelo Centro da cidade, Recife Antiga e no Marco Zero.

No sétimo dia pegamos a estrada para o estado do Ceará , rumo a cidade de Juazeiro do Norte, terra frequentada por muitos romeiros que para lá vão por devoção ao Padre Cicero. Ali ficamos mais 3 dias e enfim retornamos à nossa terra natal, nossa linda Pedreiras.

Viagens como essas nos proporcionam muitos momentos inigualáveis e que renovam nossas energias, algo tão necessário para todos nós. 

Fé Inabalável

 

Transborda de alegria e amor o meu coração

Bate firme no meu peito uma forte sensação

Que me sinto amparado pelas mãos do Salvador

Que me livra da tormenta e alivia toda dor

 

Nos momentos mais difíceis a força parece faltar

São tantos os percalços que chega a abalar

Mas do alto vem o socorro e logo me levantará

 

Minha fé jamais se abalará

Pois firme meu coração em Cristo está.


Marcus Krause 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

DA BIBLIOTECA PARA O MUNDO

    Nesta sessão iremos fazer rotineiramente indicações de livros de autores pedreirenses para que o leitor do nosso blog possa conhecer as brilhantes obras que são publicadas por seus conterrâneos. Esta é mais uma forma de valorização da nossa literatura que pretendemos levá-la além das nossas fronteiras.   



    Nossa primeira sugestão de leitura é a belíssima obra do nosso saudoso poema Samuel Barreto, o livro de Crônicas "A Rua da Golada e Sua Identidade", relançado no ano de 2021, pela editora Estampa. O livro  foi vencedor do prêmio Gonçalves Dias do governo do Estado do Maranhão. 

    Prefaciado na primeira edição pelo professor Nazeldo Pereira, o renomado educador destaca:

"Esta oportuna e certamente aguardada coletânea de "causos" e crônicas, ao lado das poesias e cantos, contribui decerto para parabenizar as particularidades e suscitar o interesse de outras gerações por aquele mítico território que centraliza, há décadas, o imaginário cultural e literário de Pedreiras e de tantos que viajam nas composições de João do Vale e outros poetas locais."       

    Já na Edição de 2021, prefaciado pelo poeta Joaozinho Ribeiro, o prefaciador relata:

"Nesta premiada obra literária o contador de história se sobressai, sem deixar que o poeta descanse ou se omita, porque cada crônica dá a vez e voz para personagens qeu vão tecendo falas e teias, com a ciência das aranhas e das abelhas; nos lambuzando com a doçura das criaturas, que vão construindo um grande e belo enredo, com as suas imoredouras existências e resistências".     

    O livro está disponível para venda na livraria AMEI, e pode ser adquirido pelo site da livraria www.ameilivraria.com e pelo site  https://www.poetasamuelbarreto.com.br/ 

   

PALINHA DA SEMANA

    Todas as semanas estaremos dando uma palinha sobre um capítulo de um livro de algum escritor pedreirense como forma de mostrar e valorizar os trabalhos literários que são produzidos em nossa terra. Serão publicados trechos de um capítulo, poemas, crônicas, contos, cordéis e outras escritas constantes em trabalhos literários. Assim, também o leitor poderá ter sua curiosidade despertada e buscar se aprofundar mais na leitura daquele trabalho ora citado. 
    Hoje, em nossa primeira palinha, vamos começar pela poesia "Rua da Prainha", descrita na página 51, do livro "PEDREIRAS: Uma Rua Um Poema", de autoria do escritor Pedreirense Marcus Krause. O livro pode ser encontrado nas bibliotecas públicas de Pedreiras/Ma ( Biblioteca Pública Benedito Leite e Bibioteca Pública A Minha História, no Parque João Do Vale) 

  

Rua da Prainha

 

Sempre alegre e divertida

É a rua da Prainha

Muito samba e pagode

Vez por outra uma festinha

Tradição que é mantida

Por aquela comunidade

Logo ali tem os “Pachecos”

Que animam a cidade

Organizam a bateria

Para dar sonoridade. 

 

Alguns moradores ilustres

Na memória ficarão

Cor de Rosa, Mundico Zumba

E o saudoso “Pereirão.”

 

Todo dia à tardinha

Já era tradição

Reunir toda a galera Pra bater uma bolinha

Lá no campo do Tiro de Guerra. 

 

Lá na rua da Prainha

Antes do sol nascer

Passa a tropa de soldados

São os homens do TG

Que marcham diariamente

Em treinamento militar

Muita gente acorda cedo

Pra poder observar.

sábado, 15 de janeiro de 2022

INSENSIBILIDADE HUMANA

 

O mundo está doente !

tudo é tão banal !

nem na hora da morte há respeito, afinal.

 

O negócio é registrar aquele corpo lá no chão

e o sofrimento dos parentes ?

não há nenhuma preocupação.

 

Faz-se fila pra chegar bem pertinho do falecido

E tirar aquela foto do corpo ali estendido

Que acabou de partir desta pra morar no paraíso

 

Enquanto muitos choram a dor daquele ente querido

Outros tantos se preocupam em tornar o fato conhecido

E o pobre falecido, nem na hora da morte tem o descanso merecido.

 

O sofrimento só aumenta daqueles que hoje choram

E quando tentam amenizar a dor ao “abrir o celular”

veem fotos ali expostas de momentos muito tristes

que ninguém queria lembrar

 

Com tanta crueldade que permeia a humanidade

Não há como se calar.

Mas essa é realidade que eu não queria contar.

Que nem na hora da morte dá pra descansar.

A tecnologia do passado


 Sou do tempo em que música se tocava no vinil

A famosa Radiola com chiado inconfundível

Com sua agulha bem na ponta, pra fazer a música tocar.

 Sem contar com a k7 que na hora que enganchava

Só a bic resolvia pra voltar a fita ao lugar.

 

Quando os dedos começavam a datilografar

Asdfg era a tarefa a executar

Era a máquina de datilografia, 

No escritório a trabalhar

 

Na escola as tarefas no álcool iam passar.

A tia da secretaria a manivela começava a rodar

O mimeógrafo não parava de tarefas a copiar.

 

E na igreja para as músicas todos enxergar

Se usavam as transparências no retroprojetor para ampliar.

 

Na hora de momentos marcantes registrar

As Kodaks e polaroides começavam a aparecer.

24 ou 36 poses pra depois ir revelar.

Quando as fotos enfim chegavam todos queriam ver.

 

E pra falar com o parente distante

Uma ficha era preciso comprar

Pra ligar no orelhão da esquina

E uns minutos poder conversar

 

Quando se ouvia o cair da ficha

É sinal que era hora de falar,

sem delongas e demoras, pois logo a ligação iria encerrar.

 

A tecnologia começou a chegar

Substituindo alguns dos itens por outros em seu lugar.

A máquina datilográfica deu lugar a impressora

O retroprojetor sumiu pro datashow

E o pen drive no PC, o lugar da radiola e da K7 tomou

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

O Tempo

Tempo, quanto tempo?

Que tempo?

O tempo de mudança;

O tempo de esperança;

O tempo de fé;

O tempo de bonança.

Muitos não querem esperar pelo tempo.

Pois não suportam mais o velho momento.

Mas, quando menos se espera,

e se olha pela janela,

lá vem o tempo, sim, o tempo vai passar.

e agora? não há como ignorar.

o tempo passa voando!

o tempo não lhe espera lá fora!

o tempo não manda recado!

Por isso, enquanto há tempo, sejamos atentos! 

Vamos remir nosso tempo!

Vamos viver o momento!

Esqueça todo ressentimento!

Ame!

alegre-se!

Sinta!

Dance!

curta!

Que seja o nosso entendimento.

Pois amanhã poderemos não ter mais tempo.

 

22/07/2019

Mulher


Mulher, 

Entre a mais bela estás, beleza típica de uma princesa

Mulher, 

Teu perfume me atrai, exalas um aroma inigualável

 

Mulher, 

Tua garra, tua força fortalecem aos que ao teu lado estão

Mulher, 

Preciosa e grandiosa, seu valor excede ao de joias raras e rubis.

 

Mulher, 

Tua paz e tua fé,para todos um bom exemplo és

Mulher, 

Não desiste na batalha, pois sempre perseverante és

 

Mulher, 

Nos momentos mais difíceis encontras força em meio ao deserto

Mulher, 

As batalhas desta vida não lhe deixam abatida

 

Mulher, 

Cada dia nesta vida, tu caminhas sem temer

Mulher, 

Não importa os obstáculos, todos eles vais vencer

 

Mulher, 

Mesmo em meio a turbulência, encontras o rumo certo

Mulher, 

Teus passos a levarão ao lugar firme e seguro.


08/03/2019

Quanta tragédia, quanta dor

 

Quanta tragédia, quanta dor,

Quanta aflição, quanto clamor?

Tudo isso acontecendo 

Com um povo trabalhador.

 

Nossa pátria hoje chora 

Em meio ao fogo, 

A água e a lama 

Que a muitos soterrou.

 

Meu Deus quanto sofrimento, 

Não consigo acreditar, 

E fico me perguntando 

Quando isso vai acabar.

 

Em luto por essas vidas 

Havemos de estar, 

De mãos dadas e unidos, 

Sem bandeira levantar, 

Pois agora é momento 

de preces apresentar.

 

Uma noticia atrás da outra,

Que nos leva a meditar 

Que a vida aqui na terra 

Breve irá findar.

 

Meu povo brasileiro, 

Que por tanto sofrimento já passou, 

Irá superar estes momentos 

Pois é um povo vencedor.

Quanto vale uma Vida?

  

Vejo muita lama, devastando uma terra.

Hoje pouco se ama,

O dinheiro é quem governa.

 

Quanto vale uma vida ?

Quanto vale um sonho ?

Para muitos só restam feridas.

Para outros ficou enfadonho.

 

Quanto vale uma vida ?

O pesadelo reaparece,

A tragédia é repetida.

Quanto vale uma vida ?

 

Pra salvar quem a lama levou,

Uma força tarefa se formou.

Foram bravos combatentes, 

Que alegres e contentes, 

Muita gente já salvou

 

Rastejaram pela lama, 

Para vidas resgatar, 

Não fizeram caso, nem de reclamar, 

Que os salários atrasados,  ainda vão continuar.

 

Em 2018, bilhões de lucro a vale contabilizou, 

até mesmo políticos, com dinheiro já ajudou.

E agora? Quanto ao povo que na lama lá ficou ? 

Muitas lágrimas derramadas, muitos sonhos que a lama levou.

 

Qual será a esperança

Deste povo sofredor 

Que agora só vê lama, 

Mas justiça ele clama, 

Pra acabar com essa dor.

 

31/01/2019

Poema de Marcus Krause: A realidade das ruas

  Nas ruas tem criança chorando Vivendo sem proteção Nas ruas há pessoas mendigando À procura de um pedaço de pão   Nas ruas a vio...