sábado, 15 de janeiro de 2022

A tecnologia do passado


 Sou do tempo em que música se tocava no vinil

A famosa Radiola com chiado inconfundível

Com sua agulha bem na ponta, pra fazer a música tocar.

 Sem contar com a k7 que na hora que enganchava

Só a bic resolvia pra voltar a fita ao lugar.

 

Quando os dedos começavam a datilografar

Asdfg era a tarefa a executar

Era a máquina de datilografia, 

No escritório a trabalhar

 

Na escola as tarefas no álcool iam passar.

A tia da secretaria a manivela começava a rodar

O mimeógrafo não parava de tarefas a copiar.

 

E na igreja para as músicas todos enxergar

Se usavam as transparências no retroprojetor para ampliar.

 

Na hora de momentos marcantes registrar

As Kodaks e polaroides começavam a aparecer.

24 ou 36 poses pra depois ir revelar.

Quando as fotos enfim chegavam todos queriam ver.

 

E pra falar com o parente distante

Uma ficha era preciso comprar

Pra ligar no orelhão da esquina

E uns minutos poder conversar

 

Quando se ouvia o cair da ficha

É sinal que era hora de falar,

sem delongas e demoras, pois logo a ligação iria encerrar.

 

A tecnologia começou a chegar

Substituindo alguns dos itens por outros em seu lugar.

A máquina datilográfica deu lugar a impressora

O retroprojetor sumiu pro datashow

E o pen drive no PC, o lugar da radiola e da K7 tomou

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