Sou do tempo em que música se tocava no vinil
A
famosa Radiola com chiado inconfundível
Com
sua agulha bem na ponta, pra fazer a música tocar.
Sem contar com a k7 que na hora que enganchava
Só
a bic resolvia pra voltar a fita ao lugar.
Quando
os dedos começavam a datilografar
Asdfg
era a tarefa a executar
Era a máquina de datilografia,
No escritório a trabalhar
Na
escola as tarefas no álcool iam passar.
A
tia da secretaria a manivela começava a rodar
O
mimeógrafo não parava de tarefas a copiar.
E
na igreja para as músicas todos enxergar
Se
usavam as transparências no retroprojetor para ampliar.
Na
hora de momentos marcantes registrar
As
Kodaks e polaroides começavam a aparecer.
24
ou 36 poses pra depois ir revelar.
Quando
as fotos enfim chegavam todos queriam ver.
E
pra falar com o parente distante
Uma
ficha era preciso comprar
Pra
ligar no orelhão da esquina
E
uns minutos poder conversar
Quando
se ouvia o cair da ficha
É
sinal que era hora de falar,
sem
delongas e demoras, pois logo a ligação iria encerrar.
A
tecnologia começou a chegar
Substituindo
alguns dos itens por outros em seu lugar.
A
máquina datilográfica deu lugar a impressora
O
retroprojetor sumiu pro datashow
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